A Cia de Teatro “Engenho Burlesko”, dá inicio a sua trajetória a fim de se consolidar como uma Cia aberta às novas ideias e com um trabalho diferencial em relação à pesquisa e busca pelo existir do ator criador.
A Cia. teve como processo inicial a estreia no ano de 2012 do espetáculo João e o Pé de Feijão. A busca por diferenciar-se a fim de criar e trazer novidades para o quadro cultural de nossa cidade, tão carente de cultura literária é o que tem motivado a Cia. às suas pesquisas atuais. Desde o início do Semestre todos os atores da Cia. tem se dedicado a desenvolverem oficinas e exercícios para um crescimento profissional interno, são trabalhos diários de pesquisa e criação cênica.
Nossos Trabalhos
2012...
João e o Pé de Feijão
Subindo até onde sua imaginação puder te levar...
Com muita cor, música e efeitos ilusionistas de luz, o espetáculo através de uma linguagem lúdica e comunicativa encanta crianças e adultos numa abordagem diversificada. Perplexo com as contradições dos adultos, João e simboliza a esperança, o amor e a força inocente da infância que habita o nosso inconsciente. Extraordinário e misterioso, ele se encontra em uma terra desconhecida, com gente de todo tipo e valores... Uma Harpa cheia de maldade, uma outra Harpa amiga, um bondoso gigante. Em meio muita aventura e fantasia o pequeno João aprende o valor da amizade como numa uma receita de como se cativa alguém. Uma historia comovente cheia de imagens e mensagens de conhecimento, um prato cheio para as crianças e os adultos.
Ficha Técnica:
Concepção Cênica e Trilha Sonora: Douglas Leite
Figurinos: Oficina da Fantasia
Cenário: Engenho Burlesko
Adereços: Engenho Burlesko
Elenco: Amanda Bravin, Douglas Leite, Stella Turetta, Lethícia Souza, Lucas Reis e Túlio Bernardes.
Pesquisa e Concepção de Maquilagem: Tia Cris & Cia
Iluminação: Rodrigo Limeres
Sonoplastia: Rayssa Machado
2012...
Deus e o diabo no Caminho do Sol
Após perderem a filha, uma família de retirantes miseráveis; regando a estrada de fé, poesia e canção; saem a peregrinar no caminho do sol a espera de um milagre de Deus numa terra do Diabo. Numa terra morta e sem rastro de vida. Fugiam do sol e o sol guiava-os num forçado nomadismo. Mais mortos do que vivos, faiscavam o cheiro enjoativo do melado que lhes exacerbavam os estômagos jejunos. E em vez de comerem, eram comidos pela própria fome numa autofagia erosiva. A caatinga estendia-se de um vermelho vasto, indeciso e salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor da família moribunda.
O espetáculo – que é baseado na canção “Olha Maria” de Chico Buarque – faz uma viagem musical pela cultura ser, clássicos da MPB e poesias musicadas, proporcionando aos espectadores um encontro (e por que não dizer resgate) com sua identidade.
Ficha Técnica
Elenco:
Grazi Souto - Izabel
Guilherme Vieira - Tomé
Nicolle Sá - Tereza
Rayssa Machado - Madalena
Rodrigo Limeres - José
Túlio Bernardes – João
Texto: João Carlos Cardoso
Concepção: Baseada na montagem da Cia. Bruta
Direção: Douglas Leite
Preparação Corporal e de Elenco: Ana Reis
Iluminação: Lucas Reis
Músicos: Eduardo Pires (Voz) – Rafael Batista (Instrumentos de Corda) – Raí Estolano (Percussão)
Equipe Técnica: Breno Lopes e Silva e Lethícia Souza